terça-feira, 7 de maio de 2013

A Terra o Amor e o Homem






E assim eu inicio o Blog! Vamos falar de amor. Amor universal, amor pelo próximo. Amor também é tema de um dos livros que pretendo apresentar a vocês.  

“O amor é o estado em que melhor as pessoas vêem as coisas como realmente são”.
Aristóteles
            “O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é o contentamento descontente, é dor que desatina sem doer...” Luís de Camões
“Quem inventou o amor, me diga por favor...” Renato Russo
Ah, o amor, descrito por filósofos, escrito por poetas, cantado por estrelas de todo o mundo. Mas o que exatamente entendemos sobre o amor? Eu mesma o usei como tema principal de „Banshee – Os Guardiões”, mas quis mostrá-lo de uma outra maneira. Eu vejo um amor doente, um amor sem energia, um amor banalizado.
            A maioria das pessoas que eu conheço pensam logo em romantismo quando ouvem a palavra amor, mas não é só sobre isso que eu quero falar agora, pois o amor é muito mais do que isso. Eu, assim como todos vocês, sento-me em frente à TV para assistir aos noticiários e, como a grande maioria, choro com o que vejo. O que estamos fazendo com o mundo? Por que a Terra nos dá tantas coisas lindas e ainda assim nos recusamos a amá-la? O que se passa na cabeça de um adolescente quando ele plenaja a morte de uma jovem vizinha só por diversão? (Caso verídico) Será que estamos tão cegos pelo consumo que não sabemos mais amar?
            O mundo está acabando, ou melhor dizendo, nós estamos acabando com o mundo. Ele está derretendo suas calotas polares, jogando suas Tsunamis, causando tempestades, soprando tornados. A natureza quer nos avisar que estamos destruindo nossa casa, e que estamos destruindo uns aos outros. Mas o que damos à ela em troco? É o amor que ela merece? É o respeito que ela precisa?... Infelizmente não, nós a presenteamos com suicídios, guerras, doenças e egoísmo. Nós esquecemos os nossos irmãos humanos para morrer sem ter o que comer, beber... Sem ter como se amar.
            O amor-próprio é destruido pela nossa vaidade. Não comemos como precisamos, não sorrimos como antes, não choramos como deveríamos. Ele foi deixado de lado, como um marginal incompreendido que não recebe qualquer atenção, ele está adoecendo e morrendo... Dia após dia, como uma rosa no outono, ele perde suas pétalas, sua força diminui gradativamente, seu brilho se apaga e logo, logo e já não existirá mais. 
            É difícil ver o quanto é duro hoje em dia dizer “Eu te amo”, e é hoje em dia que mais precisamos ouvir e dizer esta frase, porque, acreditem ou não, elas podem salvar uma vida.  Hoje é dia das mães. Você já disse a ela o quando ela é importante, o quando ela dignifica para você e o quanto você a ama?
Cada vez mais e mais, filhos e pais se distanciam, ignoram a importância dessa união e passam isso para as gerações futuras. Eu tenho medo de que o tempo passe, porque eu sei que estamos caminhando para uma sociedade sem amor.
Faça a sua parte, diga “eu te amo”, ainda que soe ridículo, a todos aqueles que são importantes para você, antes que seja tarde demais... 

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